O RS colonial (5) | A vida nas missões jesuíticas/ Expulsão dos jesuítas/ A descoberta do ouro nas "Gerais"
https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/11/o-rs-colonial-vida-nas-missoes.html
O RS colonial (5) | A vida nas missões jesuíticas/ Expulsão dos jesuítas/ A descoberta do ouro nas "Gerais"
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Cabeças Pensantes (18)
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Como já vimos na postagem anterior desta série (veja linque abaixo), em 1682 os padres jesuítas da Companhia de Jesus começaram a retornar ao Rio Grande do Sul e fundaram os chamados Sete Povos das Missões, fato que deu origem a algumas cidades do oeste gaúcho. Os índios levados para as reduções jesuíticas "passaram a trabalhar sob a orientação e fiscalização dos jesuítas, em regime comunitário". Tanto a terra quanto os meios de produção pertenciam à comunidade.
A terra era demarcada para as famílias, sendo que outras eram destinadas para o usufruto de incapazes, como órfãos, viúvas e doentes bem como aqueles com cargos administrativos. As colheitas eram armazenadas para posterior distribuição às pessoas.
Além da criação de gado e cultivo da erva-mate, as comunidades ocupavam-se com outras atividades, como fiação, tecelagem, metalurgia, trabalhos artísticos ligados principalmente à arquitetura e escultura. Inicialmente os caciques eram nomeados como chefes de setores. Com o tempo, tais nomeações passaram a se dar pelo processo de eleição.
Em meio às disputas pela posse da região praticadas pelos impérios português e espanhol, as reduções jesuíticas agiam de maneira autônoma, expandindo-se economicamente e passaram a ser vistas como uma ameaça às pretensões de Portugal e Espanha. Passaram a ser consideradas como "um estado dentro do estado" e corriam boatos que tencionavam criar um "Império Teocrático na América".
O conflito crescente foi pauta do Tratado de Madri (1750) entre os dois impérios europeus e disso resultou nas expulsões dos jesuítas em Portugal, Espanha e América, num período de nove anos entre elas.
Ao final do séc. 18, com a descoberta das minas de ouro e pedras preciosas nas "Gerais", aumentando a população na região e não mais apenas no litoral, criou-se um mercado interno e os rebanhos de gado no sul do país passaram a gozar de uma maior importância, conectando-se economicamente as duas regiões brasileiras.
As missões jesuíticas no RS em 1752
História do Rio Grande do Sul, de Sandra Jatahy Pesavento. Ed. Mercado Aberto, 1984.
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O RS colonial (3) | O comércio de couro/ Fundação da Colônia do Sacramento/ Os Sete Povos das Missões
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Missões Jesuíticas (vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=fP-1FQu-BvY
Imagens |
1. Renato A. Costa, CC BY 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by/2.0>, via Wikimedia Commons
2. O autor não foi fornecido de forma legível por computadores. Presume-se que seja Pruxo (com base nos direitos de autor reivindicados)., Public domain, através da wiki Wikimedia Commons
- Joãozinho, me diga dois pronomes. - solicita a professora.
- Quem? Eu?
- Muito bem, Joãozinho.
Ah, aqueles buzinadores! Permitir que eles guiem um carro é o mesmo que dar um apito para uma criança. Mário Quintana
O despertador é um objeto abjeto. Idem
Hoje na história
1945 - Aparece um boato sobre a Declaração dos direitos do Homem, desmentido por todos os países até os dias atuais. Fraga
Por que os zagueiros são os jogadores que mais deixam saudade quando se aposentam no futebol?
- Porque são os que mais fazem falta!
O que martelo foi fazer no culto? Pregar.
O que o zero disse pro oito?
- Gostei do seu cinto.
A diferença entre um cirurgião plástico e um cardiologista é que quem vê cara não vê coração. Max Nunes
Quando uma mulher diz "não" a primeira vez, "não" a segunda vez e "não" a terceira vez, com toda certeza ela já é a sua mulher. Idem
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Fantasia sexual da mulher e algo mais do bom humor...
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Monday, Tuesday, Wednesday... Será que os obscurantistas norte-americanos não se invocam com os nomes pagãos (oh, que horror!...) dos dias da semana em inglês?
O latim na faculdade
Não sei como são as coisas hoje, mas quando fiz Letras na UFRGS, entre os anos 70 e 80, na minha licenciatura em português e inglês, tive que estudar dois anos de latim, sob o argumento de ser a língua que originou o português e demais línguas neolatinas e que nos ajudaria a entender melhor as estruturas da língua de Camões. De há muito sou de opinião que apenas dois anos de estudo de latim de nenhum modo podem servir para tal objetivo. Seria bem mais produtivo uma disciplina do tipo história da língua portuguesa, enfocando suas origens latinas, como qualquer compêndio a respeito. Eu particularmente só passei a ter um gosto maior pelo latim quando passei a me interessar por questões etimológicas, mais adiante na pós-graduação. Nada contra o estudo do latim, diga-se de passagem. Que bom que haja excelentes latinistas por aí, assim como pessoas versadas no grego antigo. Mas outros são os objetivos.
Erros de português
Passei minha vida toda como professor de português corrigindo os "derepente" de muitos alunos. De jeito nenhum aprendiam que o certo é "derrepente", com dois erres! :-)
O joio do trigo
Redes sociais não me parecem muito empenhadas em combaterem o festival de notícias falsas que rola por aí, ameaçando inclusive a própria democracia, sem falar em outras baboseiras. Há quem as abomine e caem fora, sem falar naqueles que jamais tiveram interesse por elas. Eu particularmente adoto a postura de separar o joio do trigo, o que, diga-se de passagem, é uma atitude saudável em relação a muitas situações diferentes da vida, como por exemplo ligar a TV para assistir a alguma coisa.
Conferência da ONU
Falam tanto em Crise Climática... Tudo bem, mas cá entre nós, quando será que a ONU promoverá uma conferência sobre a Crise Moral e abordar a origem de todos os males?
Protesto
Ninguém está usando máscara nos novos comerciais de TV tipo as maravilhas da vida em família quando se consome a margarina X. Desserviço!...
Poupar
Fui criado para poupar as coisas. Até hoje trato de economizar água e luz aqui em casa, por exemplo. Lâmpadas acesas dentro de casa só quando se faz necessário. Nada de esbanjamento d'água. Nestes tempos bicudo em que vivemos, voltei-me igualmente para a questão do consumo de gás. Quando vou aquecer água para um cafezinho, por exemplo, passei a colocar na chaleira exatamente a quantidade de água de que preciso, o que implicará menor uso do gás. Vai influir consideravelmente na conta do gás? Claro que não. Mas fico feliz com meu gesto mesmo assim.
Fatalidade
Neste pobre país, fatalidade agora virou sinônimo de negligência pura e simples. Escrevi agora? Hoje estou muito bonzinho.
Viver
"Viva o dia de hoje como se fosse o último", diz um ditado no qual particularmente não vejo sentido nenhum, tamanha é a falta de realismo. Prefiro o "Nada como um dia depois do outro", que tem um caráter esperançoso, principalmente para quem vive neste pobre país que perdeu o rumo.
O garfo
Em vez de erguimento de estátuas homenageando verdadeiras nulidades, que tal uma lembrando o inventor do garfo, o último talher a ser criado? Você saberia viver sem ele?
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Minhas ideias regadas a café (3)
https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/10/minhas-ideias-regadas-cafe-3.html
O gaúcho em trajes típicos Para o Prof. Guilhermino César (1908-1993), meu professor na faculdade de Letras da UFRGS, um mineiro de vasta cultura, há muito tempo radicado no Rio Grande do Sul, a origem do termo gaúcho tratava-se de um verdadeiro quebra-cabeça. O fato é que a origem etimológica da palavra ainda hoje é incerta, com vários posicionamentos diferentes sobre ela não só no Brasil, bem como no Uruguai, Argentina e Chile. Augusto Meyer (1902-1970), jornalista, escritor e folclorista gaúcho, apontava inúmeras versões, sem definir-se por nenhuma. João Ribeiro (1860-1934), historiador e filólogo carioca, além de outras ocupações de ordem cultural, tachava o caso como insolúvel. Para Barbosa Lessa (1929-2002), folclorista e escritor gaúcho, um dos criadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho (1948), simplesmente disse certa vez: "Ninguém sabe." Além de apontar-se como origem da palavra o francês "gauche" ("esquerdo"), há tantas outras hipóteses disseminadas por aí. O argentino Costa Alvarez chegou a catalogar 25 supostas etimologias da palavra, o uruguaio Buenaventura Caviglia Hijo foi mais longe: 36. Para ele, em termos conclusivos, "gaúcho" vem de "garrucho", portador daquilo que em português chamamos de "garrucha", uma arma de fogo de cano curto semelhante a uma pistola. Curiosamente, para a escritora Hilda Simões Lopes, igualmente advogada e socióloga, autora do romance histórico "Tuiatã", que estou lendo, tem a mesma opinião, mencionando tal origem etimológica ao longo da obra. Já para o chileno Rodolfo Lenz, uma possibilidade seria a palavra "araucana cachu" ou "cauchu" e para o argentino Paulo Groussac, a palavra vem de "guacho". O fato é que o termo é de origem certa. Sabemos apenas que "gaúcho", entre nós, antes de passar a ter o sentido moderno de "natural ou habitante do Rio Grande do Sul", tinha conotações nada honrosa: era aquele que não passava de um "marginal, ladrão, vagabundo, contrabandista, coureador, aquele que saqueava fazendas só para roubar o couro das rezes", conforme certa vez esclareceu em artigo o jornalista Antônio Goulart, já falecido. Fonte | De onde vem a palavra gaúcho? Artigo de Ricardo Neves, em sua coluna Almanaque Gaúcho, publicada em Zero Hora de 30-31/out/2021 Mais | Palavras de origem indígena como "cutucar", "peteca" e outras |