Na Córsega, anexada à França em 1769, o corso é a segunda língua mais falada, depois do francês. Possui muitas semelhanças com o dialeto da Toscana, na Itália, por razões históricas. Desejos de mais autonomia em relação à França ou mesmo de independência acham-se presentes.
Na Crimeia, que está situada na Ucrânia, por ter relações culturais e linguísticas com a Rússia, existe um movimento separatista. Em 1912 um presidente ucraniano pró-Rússia, que tornou o russo língua oficial da península, foi expulso do cargo pelos ucranianos e uma das consequências foi de que Putin invadiu e anexou a Crimeia.
A Sardenha faz parte da Itália, mas anteriormente foi dominada pela Espanha. Fala-se sardo (língua próxima ao italiano), catalão e até mesmo o corso. Lutam pela independência no Congresso italiano.
Movimentos separatistas também existem na Sicília, orgulhosa pelo fato de o siciliano ser classificado como um idioma e não um simples dialeto do italiano.
Tanto os croatas quanto os sérvios, na prática, falam um mesmo idioma: o servo-croata. Os primeiros, católicos, utilizam o alfabeto latino; os segundos, cristãos ortodoxos, utilizam o alfabeto cirílico. Os dois povos reivindicam suas línguas como sendo distintas uma da outra. Na realidade, a diferença mesma entre elas é o sotaque...
Fonte |
Línguas separatistas, artigo de Carolina Fioratti, publicado em Superinteressante de ago/2021.
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Línguas "separatistas" (2)
Lingvo estas forta elemento en la spirito de popolo!
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