Falamos de "descobrimento". Uma narrativa histórica marcada por uma só experiência. Por que todos os nossos heróis são homens e brancos? Quase não temos mulheres, nem heróis negros. (...) Esses monumentos reforçam uma imaginação somente ocidental.
> Ana Lúcia Araújo, professora da Howard University (Washington) e membro do comitê científico do projeto A Rota do Escravo, da Unesco, em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre.
São poucas as obras públicas que demarcam a presença africana e indígena em nossas cidades, dando protagonismo a personagens de resistência à escravidão. Persistem o patético culto ao bandeirismo em São Paulo e aos Farroupilhas, no Rio Grande do Sul.
> Éder Silveira, pós-doutor em História pela USP e professor da UFCSPA, de Porto Alegre, em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre)
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