Cláudio Galeno (c.129-c.217), renomado médico e filósofo romano, cujas ideias tiveram grande prestígio por vários séculos, divulgou certa vez em uma de suas obras duas receitas muito simples para evitar-se a queda de cabelos. Tome nota: uma pomada à base de cabeças de ratos pulverizadas e outra feita com excrementos desses roedores.
Catulo, poeta romano no séc 1º a.C., nascido em Verona, debocha dos dentes brilhantes de um rival, atribuindo-os a um hábito espanhol de lavar-se os dentes com urina. Bom saber. Aliás, a amônia da urina obtida nas latrinae publicae era usada na lavagem de roupas.
Plínio (23-79 d.C.), em sua História Natural, registrou que os pobres costumavam fazer buracos nas paredes de suas casas, como se fossem janelas, hábito posteriormente deixado de lado em função de assaltos violentos.
"Quando alguém come carne humana sem saber, servida por donos de restaurantes inescrupulosos e pessoas do mesmo tipo, a semelhança com carne de porco é logo notada." (Cláudio Galeno, Sobre o poder da comida)
Referência:
MCKEOWN, J.C.. O livro das curiosidades romanas: histórias inusitadas e fatos surpreendentes do maior império do mundo. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011.
Mais em: https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/03/os-romanos-06-as-qualidades-de-um-bom.html
Um detalhe sobre as janelas: no interior de Portugal (e Brasil) existe o costume de deixar espaços abertos nas paredes, em pontos bem altos do teto, para que o calor de dentro do cômodo possa escapar por ali, mantendo a casa fresca à noite. Será uma insólita herança romana?
ResponderExcluirÉ possível.
ExcluirBah, e não faz tanto tempo...
ResponderExcluirPor aí, dá para ver o quanto evoluímos...
Faz muuuito tempo!
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