Transcrevo pequenos fragmentos do artigo de Esther Solano publicado em CartaCapital da semana passado, a respeito dos 400 mil mortos no Brasil, vítimas em grande parte da irresponsabilidade e descaso com a vida humana e que nos alerta igualmente sobre a fome que se agiganta, companheira invisível da pandemia.
Há os que não morreram de Coronavírus, mas estão perto de morrer de fome. Só que a fome é mais dissimulada ainda do que a doença. A fome não recebe manchetes, a fome não é procurada por fotógrafos e holofotes. Há tantas vítimas sem rosto, sem credenciais, das quais nunca saberemos sobre sua dor.
400 mil, mas, para alguns, a única coisa que importa é garantir seu lugar em 2022.
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