29 setembro 2021
CABEÇAS PENSANTES (12) | E Deus criou os franceses/ Razões psicológicas do negacionismo etc. e tal
27 setembro 2021
Enquanto isso em 1891...
AMEAÇA A PORTO ALEGRE | Mina de carvão poderá transformar o lago Guaíba numa cloaca tóxica
25 setembro 2021
MINHAS IDEIAS regadas a vinho (21) | Planeta primitivo/ O esperanto é fácil de aprender?/ Massacre de golfinhos/ Pesadelo etc. e tal
23 setembro 2021
Climatologista alerta: "Estamos cometendo um ecocídio. Chegamos ao nosso limite."
Francisco Eliseu Aquino, 51 anos, professor de Climatologia e Oceanografia da UFRGS-Universidade Federal do Rio Grande do Sul e diretor substituto do Centro Polar e Climático da instituição, dedica-se aos estudos da Antártida e das mudanças climáticas já há um bom tempo. Em entrevista recente à imprensa (vide fonte), esclareceu várias questões relativas à crise climática e fez um alerta, que inclui de maneira especial a situação do Rio Grande do Sul: Estamos cometendo um ecocídio de consequências muito sérias. A seguir, alguns tópicos extraídos da entrevista:
20 setembro 2021
Porto Alegre | A Av. Farrapos no dia da morte de Getúlio Vargas (1954) e na Campanha da Legalidade (1961)
Pandemia | O drama de motoristas e cobradores de ônibus urbanos
18 setembro 2021
Prima Vera
E a passarinhada já anuncia ruidosamente a chegada i(e)minente da primavera.
Deu pra ti, inverno!17 setembro 2021
MINHAS IDEIAS regadas a vinho (20) | Voltér/ Abuso sexual/ Capitu/ Civilização x Barbárie/ Lema do Capitalismo/ Bicho-papão etc. e tal
O pai arranjou um tempinho para ir ao cartório registrar o nome do novo rebento: Voltér. Voltér Peixoto da Silva. Considerava-se um grande admirador do ilustre filósofo francês, embora só tivesse lido na vida apenas duas ou três citações suas. O acento agudo no "é" ficou por conta do funcionário que o atendeu. Pra evitar confusão na pronúncia, explicou-lhe. Enquanto isso, em casa, sua mulher fazia um mingauzinho para a primogênita, ainda pequena: Maria Antonieta. Nome esse em homenagem a uma grande rainha da França, esclarecia o pai muitas vezes, um admirador da França e suas ilustres figuras históricas. A mãe mexia o mingau no fogo para não embolar enquanto Napoleão, o gato, enroscava-se feliz em suas pernas. Naná para os íntimos.
7 de setembro: as viúvas da Redentora chamam-no agora de "frouxo". Tem lógica.
Castração mental de cunho religioso também é uma espécie de abuso sexual, diz Carlos Harmitt, meu astrólogo favorito. Assino embaixo.
Volta e meia deparo-me com a questão tão velha quanto o mundo: afinal, Capitu traiu o não traiu Bentinho em Dom Casmurro, de Machado de Assis? (*). Em minha modestíssima opinião, o Bruxo de Cosme Velho não se decidiu por nenhuma das alternativas. Simplesmente deixou a coisa no ar, assegurando assim uma distinção maior para sua personagem feminina no futuro, já prevendo de antemão as polêmicas que renderiam.
Pelo visto, a questão no Brasil transcende ao mero debate entre Esquerda x Direita. Civilização x Barbárie, isso sim.
O lema maior do Capitalismo, como até as amebas sabem, parece ser o seguinte: lucro privatizados, custos e riscos socializados.
A prefeita da Cidade do México decidiu não recolocar a estátua de Cristóvão Colombo, iniciador do genocídio dos povos americanos, no lugar tradicional. Em seu lugar, haverá a estátua de uma índia olmeca. Pra mim, tudo insere-se neste momento de transição vivido pelo planetinha. Velhas ideias, velhas posturas necessariamente vão ser substituídas por novas porque a História assim o quer. Sempre quis.
O comunismo é o Bicho-papão das criancinhas adultas deste país.
E começou o processo de desilusão com a maior farsa montada na história deste pobre país. Bem, des-iludir-se faz bem pra tosse. Recomendo.
Nas boas casas do ramo, o livro Como as democracias morrem, de Steven Levitsky. Democracia? Qual? Essa baseada no dinheiro? Sim, porque não conheço nenhuma outra.
(*) Segundo a lenda, Machado ganhou a alcunha de "Bruxo do Cosme Velho", por parte de seus vizinhos, porque certa vez andou queimando cartas em um caldeirão dentro de casa. Morava na rua Cosme Velho, sul do Rio de Janeiro.
Mais |
https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/09/minhas-ideias-regadas-vinho-19.html
14 setembro 2021
CABEÇAS PENSANTES (11) | Por que não houve uma cúpula mundial sobre a pandemia?/ A Globo e Eduardo Leite etc. e tal
13 setembro 2021
Do dicionário de porto-alegrês (2) | "Adeus, tia chica!"/ "A-fim"/ "Aguentar o tirão/ tranco" etc. e tal
Fonte |
Dicionário de Porto-Alegrês, de Luís Augusto Fischer. Ed. Artes e Ofícios, 1999.
Mais |
https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/08/do-dicionario-de-porto-alegres-01-dar.html
09 setembro 2021
MINHAS IDEIAS regadas a vinho (19) | Saudosistas de Stálin/ Vaca Louca/ "Ira do Senhor" etc. e tal
08 setembro 2021
Setembro Amarelo | A questão do suicídio
06 setembro 2021
Maria Leopoldina de Áustria, a imperatriz que arquitetou a independência do Brasil
Esquecida pela historiografia oficial, cuja a tendência é relegar à mulher um papel secundário do ponto de vista da História, Maria Leopoldina de Áustria, primeira imperatriz do Brasil, casada com Dom Pedro 1º, foi uma figura de destaque no episódio da independência do Brasil em setembro de 1822, segundo muitos historiadores.
Carolina Josefa Leopoldina de Hagsburgo-Lorena (1797-1826), nascida em Viena, era filha do Imperador Francisco 1º da Áustria e tinha o título de arquiduquesa. Em função dos casamentos dinásticos tão comuns na época, Leopoldina acabou casando com Dom Pedro de Alcântara, quarto filho do rei Dom João 6º de Portugal, vindo a receber mais tarde o título de imperatriz consorte do Império do Brasil. Era cunhada de Napoleão Bonaparte. Maria Antonieta, rainha da França, tinha sido sua tia-avó.
Sua educação foi esmerada, o que incluía embasamento em política internacional e até mesmo noções administrativas, sem falar numa ótima formação de cunho cultural. Sua formação incluía os estudos de alemão, francês, italiano, latim, inglês, grego, dança, desenho, pintura, história, geografia, música, tendo especial interesse por botânica e mineralogia.
Muitos historiadores da atualidade destacam seu importante papel no que toca às articulações para a independência do Brasil. Para o historiador Paulo Rezzutti, autor do livro D. Leopoldina - a história não contada: a mulher que arquitetou a independência do Brasil, dentre outras obras sobre a família imperial, teve uma atuação de destaque no processo. Como conselheira do marido, desempenhou um papel importante no episódio conhecido como Dia do Fico, em que Dom Pedro I decide não cumprir as ordens da Corte Portuguesa para retornar a Portugal, além de outras decisões de vulto, entre elas a política de imigração de alemães. A colônia de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, recebeu esse nome em homenagem a ela.
Além de sua afeição ao Brasil, tornando-a uma figura real bastante popular junto ao povo, mais do que o próprio marido. Leopoldina, por outro lado, temia que os excessos liberais acabassem ameaçando a legitimidade dinástica dos Habsburgo e Bragança, motivo fundamental para aliar-se às ideias de independência do país.
Em setembro de 1822, em função da viagem de Dom Pedro 1º a São Paulo, a fim de enfrentar as ameaças de tentativa de independência da província, o que poderia provocar uma guerra civil, o imperador entrega o poder à esposa, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil. Ao tomar o conhecimento de ações planejadas em Lisboa contra o Brasil, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva, então ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, considerado o Patriarca da Independência, Leopoldina escreve ao marido sugerindo a ele a independência do país. Segundo consta, foi ela que idealizou a bandeira nacional, com o verde simbolizando a família Bragança e o ouro, a família Habsburgo.
A imperatriz Leopoldina acabou falecendo em 11 de dezembro de 1826, no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Não se sabe ao certo a verdadeira causa de sua morte: se em função de uma infecção ou por ser vítima de um sério processo de depressão, abalada pelos escândalos e humilhações sofridos em razão das aventuras extraconjugais do marido. Seu filho mais novo, Pedro (1825-1891), herdou o trono como segundo e último monarca do Brasil.
Mais |
Maria Leopoldina e o esquecimento histórico feminino
https://www.youtube.com/watch?v=6N0FOdHqKOc
Fonte |
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Leopoldina_de_%C3%81ustria
Imagem | Joseph Kreutzinger, Public domain, via Wikimedia Commons
02 setembro 2021
Onde está Deus diante da tragédia do Afeganistão?
01 setembro 2021
Puertas
Hay ausencias que marcan el entorno
y son tinta indeleble en la memoria,
e integran nuestro hacer cotidiano.
Hay historias que deben ser contadas
intentando ser oídas por los nuestros,
la mentira intenta callarlas
interponiendo sombras, tristeza e desamor.
Y aún así me animo a abrir puertas.
> Amanda Ackermann
Mais |
https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/05/walter-whitman-aproveita-o-dia.html