Antes de mais nada, é interessante deixar claro que o texto que se segue não tem nenhum caráter proseletista. Cada um com suas próprias convicções. Tenho as minhas a respeito dessa questão em particular e estou fazendo uso deste meu pequeno canal de expressão pessoal para expô-la. Pois é, onde está Deus diante da tragédia do Afeganistão? O que é feito da propalada Misericórdia Divina? Para mim, não se trata de uma pergunta tão difícil de responder, graças a minha formação de espírita, hoje em dia tendo renunciado a todo e qualquer ismo, embora siga com mais atenção os posicionamentos e ensinamentos da chamada Ufologia Espiritualista, que têm um caráter muito mais abrangente ao meu ver.
Mas enfim, vamos à questão. Em primeiro lugar, é bom se diga que vivemos na atualidade o momento mais importante do planeta que nos abriga. Aquilo que o Apocalipse ("revelação" em grego) vaticinou em linguagem hermética e alegórica vai se concretizando nesta geração. Não se trata de nenhum "fim do mundo", mas os derradeiros dias desta envelhecida civilização de 7 mil anos, que forçosamente dará lugar a uma nova, com novos paradigmas civilizatórios. Guerras, luta pelo poder e riquezas a todo custo? Game over... Neste contexto, são tempos de grandes resgates cármicos até mesmo de caráter coletivo, como é o caso inclusive do Haiti e de outras regiões do mundo esquecidas pela grande mídia, diga-se de passagem. Isso não implica uma postura de indiferença por parte dos não envolvidos diretamente na aflição de tantos. Muito pelo contrário: a empatia e compaixão devem se fazer presentes, mitigando de alguma forma o sofrimento coletivo. A Inteligência Universal (fato que se será cada vez mais discutido no mundo acadêmico), também chamada de Deus, Criador Incriado, Fonte Criadora, seja a designação que tiver, estabeleceu suas leis de abrangência universal, dentre elas aquelas relacionadas ao processo evolutivo e reeducativo dos seres que criou, como a Lei de Causa e Efeito (Karma). Por outro lado, todo socorro que possam ter servem como lições de solidariedade e fraternidade que espera-se tenham guarita em seus íntimos.
Aliás, os mesmo responsáveis por tamanha desgraça, tão insensíveis ao sofrimento que causam aos outros, já têm um destino traçado: o exílio planetário. Algum dia, no mundo que os abrigar, para reaprender as lições que foram esquecidas, ou por outra, nunca assimiladas, sofrerão as mesmas consequências de seus atos. E quem sabe, alguém condoído por sua sorte, estará igualmente se perguntando: onde está Deus diante desse sofrimento todo?
Pensemos sobre isto...
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