08 setembro 2021

Setembro Amarelo | A questão do suicídio

 





De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, registraram-se em 2020 quase 13 mil casos de suicídios no Brasil, dos quais 1.383 no Rio Grande do Sul. A campanha Setembro Amarelo, uma iniciativa em conjunto do Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria, realizada desde 2015, tem como objetivo reforçar ideia de que devemos, tanto quanto possível, identificar comportamentos suicidas nas pessoas, estabelecer um diálogo com elas a acerca de seu sofrimento e intervir através da busca de um tratamento adequado.

Para Vitor Calegaro, psiquiatra e professor da UFSM-Universidade Federal de Santa Maria, "todo comportamento ou ato suicida tem origem em transtornos mentais, é um mito achar isso é um livre arbítrio. Na verdade, isso acontece porque a pessoa está passando por um transtorno tão grande, uma dor, um sofrimento tão insuportáveis, que ela não vê solução para aquilo." Tal situação precisaria ser diagnostica e tratada por especialistas.

Para o especialista, a ideia ou ato de atentar contra a própria vida tem como incitadores principais a depressão, a bipolaridade e o abuso de bebidas alcoólicas. Edilson Pastore, psicólogo e coordenador de pesquisa e ensino da Clínica Pinel, em Porto Alegre, chama a atenção para o faro de que "evitar o suicídio de uma pessoa é preservar a vida de várias outras, é evitar que elas desenvolvam transtornos psiquiátricos em razão desse episódio. Evitar o suicídio é uma ação que tem múltiplos efeitos."

Fonte |
Atenção à Vida, matéria de Iarema Soares, publicada em Zero Hora de 4-5/set/2021, no caderno Vida.

Um comentário:

  1. Eu penso que nesse momento de dor que a pessoa está passando, é importante confiar em alguém, em Deus,em um amigo e até mesmo em um estranho, uma abordagem diferente de um problema traz esperança!

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