HISTÓRIA | Dias finais do Império,
dias iniciais da República (3)
De acordo com a primeira Constituição republicana (1891), todos os homens com mais de 21 anos poderiam votar, exceto mendigos, analfabetos, soldados e religiosos de ordens monásticas. Quando estava sendo elaborada, alguém escandalizou seus pares com o propósito de estender-se o voto às mulheres. Moniz Freire, representante capixaba, manifestou veementemente sua contrariedade:
"Essa inspiração se me afigura imoral e anárquica. No dia em que a convertêssemos em lei, teríamos decretado a dissolução da família brasileira."
O mulherio somente conquistou esse direito inquestionável em 1932. Mesmo assim, sob certas limitações: a mulher solteira podia votar contanto que trabalhasse e a mulher casada, somente sob a permissão do maridão.
Fonte: "1889", de Laurentino Gomes
IDEIAS | O tempo urge
Não tenho o otimismo de achar que todas as pessoas opressoras do planeta conseguirão se iluminar (...). Mas acredito firmemente que um número suficientemente grande de pessoas pode e deve despertar, muito menos Bolsonaro. A desigualdade de bens materiais e imateriais está crescendo explosivamente, o meio ambiente está em convulsão e temos pouco tempo para agir antes que o processo seja irreversível. As condições estão dadas para um grande salto e o tempo urge. E a tarefa maior das gerações que estão vivas. Precisamos construir esse sonho para os que virão depois de nós.
Sidarta Ribeiro, neurocientista,
em entrevista à Folha de S. Paulo de 09/mai/22
IDEIAS | Deu no Twitter
J. Carter, aos 94 anos de idade, explica o fracasso dos EUA diante da China que investe seus recursos em infraestrutura, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos e edifícios, em vez de usá-los em despesas militares, como os EUA na sucessão de guerras.
Marcio Pochmann, economista e professor, @MarcioPochmann
HUMOR | Enquanto isso,
no call-center
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Claudia Tajes, em sua crônica Atendimento Eletrônico, publicada em Zero Hora de 14-15/mai/22
CURIOSIDADES | As bruxas
de Salem (EUA)
Nos julgamentos de bruxas de Salem, Massachusetts (1692), havia uma maneira de saber se a pobre vítima era inocente ou não: fazia-se um bolo com sua própria urina e depois davam-no de comer para cachorros. Se a acusada sofria com as mordidas, isso servia para sua condenação.
Fonte:
Revista Mundo Estranho, de out/2017
Mais |
Umas & Outras | O português em 1192 e 1213/ O antigo Largo da Forca, em Porto Alegre
Como sempre muito informativo os textos. Exitem mulheres que até hoje perguntam para seus maridos em quem votar 😱
ResponderExcluirAs bruxas acho que sempre seriam condenadas,coitadas e pobres cachorros tbm.
O melhor site que já vi, prático e rápido 😂
Obrigado! É sempre muito bom ouvir a opinião dos leitores.
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