O termo utopia foi criado pelo escritor Thomas Morus (1518) em sua obra de igual nome em que imaginou um país perfeito onde reinava a felicidade de todos. Com o tempo, ganhou um novo significado passando a significar algo irrealizável, uma quimera, uma fantasia (Dicionário Novo Aurélio). Um bom exemplo é a ideia veiculada no final do séc.18 e início do séc. 20 de que a Ciência por si só resolveria todos os problemas sociais, criando uma sociedade ideal.
Por outro lado, existe o termo distopia, que é justamente a utopia ao avesso e que apresenta-se p. ex. em obras de ficção científica como 1984, de George Orwell (1948) e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury (1953).
Tempos atrás, em resenha de Luisa Geisler publicada na revista Quatro Cinco Um, ela menciona o fato de que "um dos palacetes do homem mais rico do mundo contém 25 quartos enquanto que seus funcionários são controlados em termos de produção de tal forma que urinam em garrafas para não perder tempo", um exemplo das múltiplas utopias negativas desta civilização em que os chamados "donos do mundo" parecem pretender a criação de uma mundo cada vez mais desigual, sem justiça social nenhuma, em nome do acúmulo cada vez maior de poder e riquezas nas mãos de poucos. Distopia pura.
Uma lástima...
ResponderExcluirUm horror.
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