Acompanho com interesse as colunas do Prof. Francisco Marshall, historiador, arqueólogo e professor da UFRGS, no jornal de domingo. Na última, ele nos aponta para a existência de dois únicos partidos: do egoísmo e da empatia. Eu falaria também em termos de partido da exclusão e partido da inclusão. "Em última instância, que é também um fundamento, ergue-se a pergunta: a ação política visa ao interesse particular ou ao bem comum? Ganhos privados ou interesse público? Benefício de um grupo ou classe ou harmonia social? A sobrevivência e a qualidade de vida de poucos ou de todos?"
Não se trata, de qualquer forma, de idealizarmos agremiações políticas que de uma forma ou de outra têm um pauta voltada para o social. Também se perdem muitas vezes na ideia de poder acima de tudo, fazendo concessões aqui e ali, participando de uma forma ou de outra do mesmo jogo sujo de barganhas. Ainda estamos muito longe do amadurecimento consciencial.
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