Como poliglota, acabou concretizando uma ideia desde sua adolescência de criar uma língua planejada, que a chamou de Panlatino, baseado nas línguas e dialetos neolatinos, com o objetivo de desbabelizar o mundo, segundo suas próprias palavras. Segundo ele, o Panlatino foi criado matematicamente, por computador, não seguindo o exemplo do esperanto, que para ele é uma língua artificial formada a bel-prazer, sem um critério, o que convenhamos mostra a falta de um conhecimento maior sobre a criação de Zamenhof. Disso resulta que a título de exemplo Recordo hata hoi. Va tenir l'inspiración en una note d'insomnia quer dizer Lembro até hoje. Tive a inspiração numa noite de insônia, na língua de Camões.
O Panlatino mereceu alguma atenção por parte do mundo acadêmico. Além de dedicar-se a ele, seu autor ainda escreveu livros de ficção e trabalhou com traduções.
Referência:
SAGGESE, Ana. Recordo hata oi. Piauí, Rio de Janeiro, out. 2020, p. 12.
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