23 agosto 2021

O "relegado olímpico" do Rio

 

É uma verdadeira lástima que o Rio de Janeiro, a mais importante cidade do País em termos históricos, em meio às suas inúmeras belezas naturais festejadas pelo mundo inteiro, sofra as consequências de ações inescrupulosas por parte de sucessivos governos de diferentes níveis, além da incompetência administrativa, sem falar no sério problema das ações nefastas promovidas pelo narcotráfico e milícias armadas.

Reportagem recente da revista CartaCapital atesta as condições precárias daquilo que era para ser o "legado olímpico" dos Jogos Olímpicios de 2016. "Arenas esportivas abandonadas e intervenções urbanas mal planejadas ou inconclusas", como diz o lead da matéria, que resume a situação cinco anos depois. Vejamos alguns exemplos dentre os citados na publicação:

O teleférico do Complexo do Alemão 

Construído com recursos do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, num custo de 253 milhões de reais, com promessas de melhorias nas condições de vida da população pobre moradora em um conjunto de favelas e embalado pelo discurso oficial de que serviria como mais um ponto turístico da cidade, mal terminou a Copa, acabou sendo desligado para a manutenção e nunca mais voltou a funcionar

BRT

O BRT - sistema de ônibus de trânsito rápido, com três linhas de ônibus inauguradas para o uso durante as Olimpíadas para depois estar à disposição da população, com a promessa de reduzir o tempo de trajeto casa/trabalho para um número bastante expressivo de cariocas, hoje enfrenta "problemas técnicos, ilegalidades diversas e superlotação", afirma o conteúdo da matéria. "Não dá pra dizer que houve mau planejamento porque o BRT nem sequer foi planejado", Licínio Rogério, coordenador do Fórum Permanente de Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, ouvido para a reportagem.

VLT

O VLT - Veículo Leve sobre Trilhos foi construído sem estar integrado ao sistema e é pouco útil para a população. Com uma capacidade de transporte de até 300 mil pessoas, antes da pandemia era usado no máximo por 120 mil pessoas. Concorre com os ônibus, que "continuam indo até a Central do Brasil sem necessidade", lembrou Licínio.

O Parque Olímpico

Construído na Barra da Tijuca, hoje não passa de um "cemitério de elefantes brancos". A prefeitura divulgou recentemente planos de revitalização de algumas arenas e o desmonte de outras, para reaproveitamento do material. Vejamos no que vai dar...

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3 comentários:

  1. Denove montriĝas la nekompetenteco de la regantoj.

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  2. Esse é nosso país, imenso demais para um só comandante! É muita terra para poucos índios e não sabem o que fazer com essa imensidão! Aqui caberia inúmeros países prósperos, ricos, mas o que se vê, é uma miséria e seca, jamais vista! Aqui falta tudo: honestidade, honradez, dignidade, enfim... falta de vergonha na cara!!!

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  3. Vejo que é um país onde não de da seguimento as obras construídas por outros , se for dar é para inaugura Las e obter mérito. Enquanto o ser humano for egoísta , mal educado e não ter um espírito de amor ao próximo iremos continuar assim. Pois basta ver o que acontece com cada estado nesse país imenso. Alguns prosperam , enquanto outros vivem na mais extrema miséria.
    Acredito que tenhamos que rever muito bem em quem colocamos no poder , nas alianças que fazem. Pois somos um número muito grande de habitantes para ficarmos calados diante de tantas desigualdade.

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