Drauzio Varella em sua recente coluna de jornal comentou que em vez de nos preocuparmos em demasia com a higienização de superfícies e objetos, teríamos que nos ater ao essencial: lavar as mãos com frequência, usar máscaras e ventilar os ambientes quando possível. Conta que certo dia quando estava às voltas com a lavagem de hortaliças e deu-se conta do seguinte: Se o mecanismo de transmissão desse vírus é semelhante ao da gripe, quantas vezes fiquei gripado porque comi tomate ou mexerica? E o raciocínio foi adiante: Por que preciso deixar meus sapatos na área de serviço? Alguma vez peguei gripe depois de deitar no tapete da sala?
Em sua argumentação, aponta certos estudos mais recentes. Cita um estudo de abril de 2020, em que verificou-se que em superfícies de plástico ou aço o RNA do vírus persistia até seis dias; em cédulas de dinheiro, três dias; em máscaras cirúrgicas, sete dias e em roupas, oito horas. Só que isso não significa a existência de vírus viáveis. Na Universidade Tufts, calculou-se que a probabilidade de contaminação em função do toque de maçanetas e botões nos sinais de trânsito, o risco encontrava-se numa proporção de 5/10 mil.
Varella finaliza seu artigo salientando que a infecção pode existir com o toque de superfícies e objetos, mas é muito rara.
Fonte | Zero Hora
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ResponderExcluirTrankviliga certagrade.
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