03 fevereiro 2021

De meu diário íntimo... (3ª parte)




Aos oito anos de idade, eu já era um fã de novelas de rádio. Lembro-me que havia dois horários tradicionais: um depois do meio-dia, lá pelas 13h e outro à noite. Novelas, produzidas por emissoras locais, como não poderiam deixar de ser, dominavam a audiência das rádios, naquele período. A TV chegou ao Rio Grande do Sul em 1959, com a fundação da TV Piratini (atual SBT Porto Alegre), mas não gozava ainda da popularidade que teria mais adiante. O número de famílias que poderiam dar-se ao luxo de ter um televisor em casa era bastante reduzido. Era a época do televizinho: as pessoas reuniam-se na casa de um vizinho afortunado que já tinha TV em casa para assistir a sua programação.

Em 6 de fevereiro de 1963 registrei em meu diário, com os errinhos de sempre:

Hoje inicio uma novela na Radia Gaúcha intitulada Um Homem, Uma mulher e um Castelo. Eu já escutei as seguintes novelas: 

1 - Serra Brava

2- Magnolia

3 - Três Vidas

4 - Um violino em sordina 

5 - Aquêles olhos negros

A novela que mais gostei foi a Aquêle olhos negros.

Com os errinhos de sempre...

Em 16 de março, registro algo sobre meu irmão Édison, dois anos e meio mais novo, e falo do tempo:

Fas dias que o bob sabe contar até 10. Hoje choveu muito.


Mais em:https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/01/de-meu-diario-intimo-2-parte.html

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