11 fevereiro 2021

De meu diário íntimo... (4) | Minhas habilidades como cartógrafo

 


A tradicional foto escolar. 1962. 1º ano da Escola Primária. Única época na vida em que usava gravata quase que diariamente...



27 de maio de 1963. Registro em meu diário minhas habilidades como cartógrafo: Dia 23 deste mês o pai aparou o meu cabelo e o do bob. Estou fazendo os estado (sic) do "Brasil". Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo. O bob está queimando o cisco do pátio. 

A Região Sul na época incluía São Paulo.

8 de agosto. No dia 13 de julho  eu e o pai fomos à Pelotas. Saimos de casa as 12 e 30h. Chegamos ao bar Grill as 14h5. Depois chegamos em Pelotas 16:30h. Eu dormia na cama da vovó. Gostei muito. A tia Fani está doente. Regressamos no dia 18/7/63. Amanhã é o dia dos Pais. A professôra fez uma cartola de papel e escreveu no quadro-negro uma escrita. Agora vou escrever a cópia que copei do quadro negro.

"Amanhã é o dia do papai, Todos nós gostamos muito dêle e teriamos grande prazer os mais lindo presentes. Mas, como somos pequeninos e não podemos trabalhar vamos oferecer-lhe um presente que êle vai gostar muito: umas palavras de carinho, saidas de nosso pequenino coraçãos."

Lembro-me do nome de minha primeira professora: Miguelina, esposa de um funcionário da Faculdade de Agronomia da UFRGS, próxima à escola, na Av. Bento Gonçalves. Não me recordo do nome das demais. Em 1963 cursava o 2º ano.


Incentivado por meu pai, mantive um diário entre a infância e o início da adolescência, no qual, à minha maneira, registrava pequenos fatos do cotidiano.


Mais em: https://cesardorneles4.blogspot.com/2021/02/de-meu-diario-intimo-3-parte.html

8 comentários:

  1. Oh César, gosto de ler tuas andanças desde pequeno. Vale a pena sempre. 👏🏼❤️

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Pacon kaj bonon!

    Lembro do nome
    da professora da 1ª série:
    Helena,
    uma neurótica
    que vivia berrando
    com os alunos;
    antes de aprender
    a ler as letras,
    aprendi a ler
    a cara dela
    pra tapar os ouvidos.

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  4. Minha professora da 1@ série se chamava Íris. Lembro que sempre que chegava na sala ,depois de nos acomodar, ia ao seu armário e trocava de sapatos colocando um par de chinelinhos.

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  5. César,
    Muito legal sempre tuas postagens. Parabéns!!

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