No próximo dia 15 de maio, em cerimônia especial na Praça de São Pedro, em Roma, o Papa Francisco estará canonizando mais dez pessoas entre eles o carmelita holandês Titus Brandsma, nascido em Bolsward em 1881 e morto no campo de concentração da Dachau, Alemanha, em 1942. Já tinha sido declarado beato por João Paulo 2º em 1985. O milagre atribuído a ele foi a cura de um sacerdote carmelita em 2004, nos EUA, que sofria de um melanoma metastático.
Padre, professor e jornalista, além de ter sido considerado um mártir do nazismo, foi igualmente um ativo esperantista. Em seu trabalho como jornalista, foi defensor da liberdade de consciência e combatente de destaque da ideologia perversa de Hitler, o que acabou fazendo dele uma das vítimas do Nazismo. Há muitas informações sobre sua vida no cativeiro graças a um diário escreveu enquanto preso, bem como cartas que endereçou, como carmelita, a seus superiores, bem como a parentes e amigos. Apesar da vida dura e sofrida que passou a viver, não manifestava em seus escritos tristezas ou reclamações. "Embora impossibilitado de receber a comunhão, ele dizia sentir-se em casa na prisão, porque Deus estava ao seu lado."* "Rezarei por você", disse Brandsma à enfermeira encarregada de aplicar-lhe uma injeção letal, sob ordens superiores dos dirigentes do campo de concentração.
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