A exaltação da juventude: efeito perverso
A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo e louvar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária têm o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim. (...) Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre.
Drauzio Varella, em seu artigo A Arte de Envelhecer, publicado no jornal Zero Hora de 29-30/jan/2022.
Efeitos colaterais das vacinas
Há (...) aqueles que criticam as vacinas com base em suas bulas, nas quais os fabricantes parecem se eximir de qualquer responsabilidade sobre eventos adversos que eventualmente possam ocorrer. Vocês já pararam para ler a bula dos medicamentos? São todas assim.
Sabiam que a aspirina pode levar choque anafilático ou a sangramento letal? Que o paracetamol pode levar a insuficiência hepática, enquanto medicamentos para o colesterol podem lesar os músculos e causar insuficiência dos rins?
Minha sugestão: parem de ler tantas bulas e confiem mais em seus médicos.
Alessandro C. Pasqualotto, docente na UFCSPA, presidente da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia, em seu artigo Vacinar é Preciso, publicado em Zero Hora de 29-30/jan/2022
Os abraços foram feitos para expressar
o que as palavras deixam a desejar.
Anne Frank (1929-1945), vítima do Nazismo
Debater com um idiota
Comecei a refletir na epígrafe do livro [Estética da Estupidez: a Arte da Guerra Contra o Senso Comum, de Tiago Pavinatto]: Debater com um idiota é perder de maneiras distintas e combinadas. Perde-se tempo. Perde-se a paciência. E se perde o debate propriamente, porque ele só entenderá argumentos idiotas - e, nesse quesito, o imbatível é ele, não você (Raimundo Azevedo).
Leandro Karnal, em seu artigo Discutir com Idiotas, publicado em Zero Hora de 29-30/jan/2022
Nos estertores do capitalismo
Seja o que for que venha a se estabelecer como ordem econômica, o capitalismo está nas últimas, com disenteria e paralisia crônica, mas resistindo como um velho rico e inútil, até o fim. Por isso, seus meios e métodos de ação são cada vez mais desesperados.
Millôr Fernandes, em conversa com o arquiteto Zanini (1970). Reproduzido em O Livro Vermelho dos Pensamentos de Millôr, L&PM, 2005.
Foto de Anne Frank |
AnónimoUnknown author, Public domain, através da wiki Wikimedia Commons
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04/fev - 6ª-feira: Porto Alegre 250 Anos (4)
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