Nestes tempos pandêmicos, estou relendo alguns livros meus, ao mesmo tempo em que vou avançando na leitura de Mundo sem Fim, de Ken Follet. Como releitura, a obra da vez é a A Arte da Ficção, de David Lodge, pela coleção L&PM Pocket, vol. 879, em que o autor desenvolve 50 tópicos sobre a arte de contar uma boa história. No de nº 11, sobre estranhamento, termo cunhado pelos formalistas russos, ele cita Victor Chklóvski (1893-1984), crítico literário, escritor e cenógrafo que atuou antes e depois da Revolução Russa: "A Arte existe para que possamos recuperar a sensação de estarmos vivos; existe para fazer-nos sentir coisas, para tornar a pedra "dura". O objetivo da arte é nos proporcionar a experiência das coisas tal como as percebemos, não como as conhecemos."
Referências:
LODGE, David. A arte da ficção. Porto Alegre: LP&M, 2017.
VIKTOR CHKLOVSKY. In: Vikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Viktor_Chklovsky. Acesso em: 27 nov. 2020.
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