Os ricos não geram riqueza. Os ricos ficam com a riqueza... Por isso são ricos.
Se gerassem riquezas, seriam chamados
de trabalhadores.
Karl Marx
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Postagem 790
futebol | Índia, Pelé e Maradona
Em Kelala, um estado na região meridional da Índia, por ocasião da Copa do Catar, dezenas de torcedores de futebol se enfrentaram nas ruas a socos e pontapés. Motivo? A grande rivalidade entre kelalitas que torcem pelo Brasil e outros, pela Argentina. Diga-se de passagem que a Índia, embora tenha sido a mais antiga associação futebolística fora da Europa, jamais conseguiu uma classificação para a disputa do certame. Quem torce pelo Brasil cultiva uma grande veneração por Pelé. Por outro lado, fãs da seleção argentina, veneram a memória de Maradona, sendo que atualmente as atenções se voltam igualmente para Messi, como não poderia deixar de ser.
Em época de Copa, "os rituais dos torcedores não são diferentes dos nossos: ruas são pintadas, casas decoradas, compromissos adiados, tambores fazem a marcação e multidões se juntam para ver partidas em telões instalados em espaços públicos", como observou matéria da revista Piauí de junho a respeito do assunto (vide nota). A paixão por uma seleção ou outra é levada a sério: tempos atrás, uma aluna recusou-se a responder uma questão em prova em que Messi era o foco. "Não vou responder a isso. Sou fã do Neymar e torço pelo Brasil. E não gosto do Messi" - justificou.
fonte Entre Pelé e Maradona, reportagem de Felipe Botelho Corrêa publicada em Piauí de jun/23.
"A produção, o Estado, a política, a vida social, tudo está a serviço do jogo do dinheiro. As elites, que vivem separadas do resto da humanidade, são politicamente irresponsáveis. Não devem prestar conta a ninguém. São os tiranos da sociedade contemporânea. Nunca terão má consciência porque, afinal, tudo é jogo. Um dia a gente perde, outro a gente ganha. Uma sociedade de jogo é a melhor base para uma economia neoliberal.
> Franz Hinkelammert, em Armas ideológicas da morte. (Paulinas)
história | E Dom Manuel
se volta para o Brasil
Dois anos mais tarde, com a pimenta ardendo nas imaginações, D. Manuel decidiria arrendar a terra descoberta por Cabral a um consórcio de cristãos novos (judeus convertidos ao cristianismo). Assim, pelos dez anos seguintes, o Brasil se tornou uma imensa fazenda extrativista de pau-brasil - quase propriedade particular de Fernando de Noronha, líder do consórcio, e de seus sócios. Só depois de se encontrar desesperadamente atolada nas dívidas resultantes da própria ambição de ampliar suas fronteiras, a Coroa voltaria os olhos para o Brasil.
> Eduardo Bueno (Peninha), em seu livro A Viagem do Descobrimento, como o Brasil entrou na História (L&PM)
língua | Etimológicas
História - Do latim historia, no sentido de informação, conhecimento. Daí o verbo historiar = contar, narrar. O latim, por sua vez, pegou do grego histor = aquele que sabe. Heródoto, o pai da História, usou o termo pela primeira vez para contar suas viagens em que evidencia a oposição entre os costumes bárbaros e os civilizados, leia-se gregos.
Robô - Do francês robot, que por sua vez veio do tcheco robota, que dizer trabalho forçado. A palavra foi usada pela primeira vez numa peça teatral de um autor tcheco que teve grande repercussão tanto na Europa quanto nos EUA. Numa fábrica de empregados mecânicos, estes se rebelam e acabam escravizando seus donos.
Pílula - Veio do latim pilula, bolinha, diminutivo de pila = bola.
fonte A casa da mãe joana: curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas, de Reinaldo Pimenta.
De onde veio as palavras II, de Deonísio da Silva.
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O Cem Ideias cheio de muitas polêmicas em seus assuntos sobre futebol, tbm gosto de alguns jogadores e não gosto de outros e acredito que a etimologia das palavras nos faz entender melhor qq tipo de texto. Parabéns para vc meu blogueiro número um. Todos os outros assuntos de tamanha importância para a reflexão .
ResponderExcluirMuito bom 👏👏
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