05 janeiro 2023

DESAFIOS do Governo Lula (2): reformas, PRF etc. | O ano em que Pelé morreu | Não mudamos apenas de presidente

 



Salvador, BA


POLÍTICA | Os desafios 
do Governo Lula (2)


Reformas tributária e administrativa
 - Políticas sociais compensatórias têm seus limites. O Brasil carece de rever suas formas de tributação e processos administrativos. O "quem ganha menos paga mais e quem ganha mais paga menos ou quase nada" precisa acabar. O país carece de uma grande reforma administrativa, promovendo a modernização de seus serviços e combatendo privilégios e bolsões de corrupção.

PRF - A Polícia Rodoviária Federal "ocorreram aparelhamento e desvios de função". Há a necessidade de reestruturação, o que implicará a abertura de processos administrativos e até mesmo de expurgos eventuais. 

Forças Armadas - "Governo e Congresso precisarão encontrar um caminho para reestruturar as Forças Armadas visando fechar as portas para politização e a indisciplina e para sumir sua intromissão nos assuntos civis" - um problema histórico que afeta o País desde a proclamação da República. 

Reindustrialização - O Brasil precisa retomar seu processo de industrialização, aproveitando o impacto que a pandemia provocou "nas cadeias produtivas internacionais". Setores como produção de manufaturas, mecânicos e eletrodomésticos já visualizam oportunidades. Investimentos em pesquisa e ciência seriam importantes nesse objetivo, sem falar na melhoria do ensino em geral.

O articulista não se detém na questão da educação, mas é evidente que é um setor de suma importância para a formação de gerações mais conscientes de sua cidadania e percepção da realidade, além da assimilação de conhecimentos. Um enorme desafio não só para o governo recém empossado, mas para os subsequentes.

FONTE: Em águas turvas, artigo do Prof. Aldo Fornazieri, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, publicado em CartaCapital de 28/dez/22.


Mafalda |


- O doutor Leite, reeleito governador do RS, afirmou que vai dar maior atenção à Educação. Resta saber se pública ou privada...




ELEIÇÕES | "Não mudamos apenas
de presidente"

O fato é que não mudamos apenas de presidente, mudamos um estado de espírito. Todo clima bélico, negacionista, misógino e racista estimulado pelo ideologia bolsonarista nesses 4 anos, sofreu um revés durante a cerimônia de Posse de Lula. Mudamos para uma visão humana e social. Mudamos para um presidente que se comove com as dores de quem passa fome. Que coloca como prioridade o combate às desigualdade e a valorização da cultura e educação.

> Jeferson Tenório, escritor e professor, autor entre outros do romance O Avesso da Pele (2020), em seu perfil no Facebook



PERSONALIDADES | O ano em que Pelé morreu

Para sempre 2022 ficará conhecido como o ano em que Pelé morreu. Daqui a décadas, quando alguém tentar se lembrar de 2022, dirá: "Foi naquele ano em que Pelé morreu". Pelé foi o maior jogador de futebol de todos os tempos por muitas razões técnicas: dominava todos os fundamentos: chutava bem de perna direita e de perna esquerda, driblava como um deus, lançava, passava, finalizava, abria espaços, cabeceava, cobrava faltas, apoiava e até defendia. Ninguém fez mais gols do que ele.

> Juremir Machado da Silva, jornalista e escritor, em sua crônica O ano em que Pelé morreu, publicada na revista digital Matinal em 30/dez/22 (fragmento)


Mais |


4 comentários:

  1. Tenório foi professor de português do João Vitor , muito bom professor com ele aprendemos todos muitas coisas uma delas foi a expressão " só que não" muito querido tbm. Mas pela primeira vez vou dizer foi o ano que Pelé morreu e a democracia foi recuperada. Acho que assim nos lembraremos desse ano.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo16:57

    Muito bom 👏👏👏

    ResponderExcluir