09 dezembro 2022

GAL e os jovens | O imbrochável chorão | Futebol: a perda da espontaneidade | Lateral de extrema direita




Gal Costa (1971)

Gal e os jovens |

Matéria jornalística assinada por Thallys Braga e publicada na Piauí deste mês fala sobre os últimos dias de Gal Costa, inclusive com depoimentos de jovens que a idolatravam, sendo que muitos deles marcaram presença em seu velório. Nos últimos tempos Gal havia se aproximado de artistas da nova geração e isso certamente teve sua influência. Assim, apresentar-se para plateias onde essa faixa etária era a maioria virou algo costumeiro. 

O produtor Marcus Preto contou à reportagem que ela em janeiro de 2019 fez um show em Portugal e sentiu-se um tanto estranha diante de um público bem mais velho. "Eu olhava para a plateia e só tinha aquelas cabecinhas brancas. Achei hilário", disse a cantora a Preto. De outra vez, comentou: "Eu olho para a plateia e só tem aqueles rostinhos, eles ficam chorando... Gente, essas pessoas nem tinham nascido quando eu lancei essas músicas." Fa-tal - Gal a Todo Vapor, de 1971 (ah, meus 17 anos!...), é seu álbum preferido entre os jovens.


Será Lionel Messi campeão do mundo
em sua última Copa?


O imbrochável chorão |

Jair Bolsonaro, o presidente no posto, desistiu de governar. Dedica-se agora a chorar em cerimônias militares. O imbrochável chorão. Enquanto isso, o Brasil anda a deriva. A Capes, agência responsável por parte das bolsas para mestrandos e doutorandos do país, não tem dinheiro para cumprir seus compromissos. As universidades públicas estão nos desespero. (...) Certamente é uma vingança contra o meio universitário, que se mobilizou contra o negacionismo e o obscurantismo de seu capitão e da sua tropa. Bolsonaro não perdoa, chora. E pune. (...) O bolsonarismo, ideologia de extrema direita, armamentista e militarista, odeia intelectuais, livros, debate de ideias, diversidade, tudo aquilo que resulta em pensamento crítico, liberdade de escolha e cultura.

> Juremir Machado da Silva, jornalista e escritor, em sua coluna na revista digital Matinal, de Porto Alegre.


Secos & Molhados |

Será a falta de estrutura emocional o calcanhar-de-aquiles da Seleção Brasileira? Vide o 7x1... Sem falar na perda da supremacia nestes tempos em que o futebol se desenvolve em termos internacionais como nunca antes. Os "pequenos" começam a dar mais trabalho e não duvido que cedo ou tarde tenhamos um campeão mundial africano ou asiático. *** Copa é cultura: as palavras tendinite, orquite e bronquite, além de muitas outras terminadas em -ite, devem ver vindo da língua croata. *** 1+1=3. Também tenho direito a um pensamento independente.

A perda da espontaneidade |

[No futebol] é difícil falar de espontaneidade hoje. Porque ela está agonizando. Ver um astro do futebol que fala com a mão na frente da boca já é significativo. O vale para as comemorações ostentadas e inaturais das simulações ou para as comemorações milimetricamente estudadas. Estão longe dos braços erguidos na direção do céu por Rossi, Sócrates e Falcão durante o jogo.

> Piero Trellini, jornalista e escritor italiano, 
em artigo na Piauí de dez/22.


Balaio |

Com convocação do bolsonarista Daniel Alves, Tite inaugura posição de lateral de extrema direita.
> The Piauí Herald, blogue da revista Piauí

***
Por que há pirâmides no Egito? Porque elas são pesadas demais para estarem em algum museu britânico. Alice May Not


Imagens | Gal Costa: Arquivo Nacional, Public domain, através da wiki Wikimedia Commons
Lionel Messi: Tasnim News Agency, CC BY 4.0 <https://creativecommons.org/licenses/by/4.0>, através da wiki Wikimedia Commons

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