8 bilhões | Em 15 de novembro último, a humanidade chegou à marca de 8 bilhões de habitantes, assim distribuídos: 51% na Ásia, 37% na África, 7% na América Latina e Caribe e 5% na América do Norte, Europa e Oceania. Projeta-se para os próximos tempos um encolhimento da população europeia, hoje com 744 milhões de habitantes. A população da Nigéria, hoje igual a do Brasil, em 2050 será 63% maior do que a nossa.
FONTE: Saite da revista Piauí
Secos & Molhados | Gente "chique" escreve "Qatar". Brasileiro que respeita sua língua materna escreve "Catar". *** Por falar nisso, por que "bem amado" se escreve sem hífen e "mal-acabado", com? São os grandes mistérios deste quadrante da constelação de Órion. Mas enfim, pra que facilitar podendo complicar, né mesmo?
no Facebook | Wagner Macário, 49 anos, vendedor de produtos eletrônicos, é morador de Seropédica, uma cidade de 90 mil habitantes na Baixada Fluminense. 44% dos habitantes se identificam como cristãos evangélicos e nela 62,06% dos eleitores votaram em Bolsonaro no segundo turno. A reportagem No império das fake news, de Camille Luchotti (revista Piauí de dez/22) apresenta vários depoimentos coletados por entrevistas feitas com seropedicanos, antes das eleições, que evidenciam de maneira geral o apoio a Bolsonaro, fortemente influenciados pelo bombardeio midiático de notícias falsas nas redes sociais ao longo da campanha.
Vejamos algumas afirmações de Macário sobre Bolsonaro e Lula. "Não teve nenhum presidente que passou pelo que ele passou. Pegou um país quebrado e uma epidemia. Se ele tivesse roubado ou tivesse alguma acusação de corrupção, ainda assim eu votaria nele porque ele é carismático. Ele é a cara do meu pai." O pai dele também "fala errado", é "brincalhão" e "faz ironiazinhas quando quer agradar". "Eu respeito todo mundo, mas acho que não precisaria o Lula querer fazer um homem ir ao banheiro das meninas." O entrevistado tem a plena convicção de que se eleito, Lula promulgaria uma lei permitisse que bandidos roubassem até 2 mil reais e isso não seria considerado crime. "Eu tenho Bolsonaro no meu Facebook, a gente é amigo no Facebook. Então só aperto lá para botar que visualizei."
Participa de grupos no WhatsApp para se informar e dá graças a Deus pelo fato de que com "esse negócio de internet acabou a burrice". Segundo ele, Lula emprestou milhões para a Venezuela e Cuba. "Eu não entendo nada de economia, mas se eu emprestar dinheiro, eu vou emprestar para os Estados Unidos, para a Austrália, porque são países que têm condição de pagar, não para Cuba."
Aconteceu no Catar | Há muito que a seleção não provocava tanta controvérsia. Havia, por um lado, uma vontade de torcer, de retomar a amarelinha capturada pelos fascistas, de participar desse sentimento coletivo de amor pelo país. Por outro lado, havia resistência a um grupo de milionários comedores de carne folheada a ouro e tendo como principal estrela o atacante Neymar, que sonhava em dedicar seus gols ao estrupício Jair Bolsonaro.
> Juremir Machado da Silva, jornalista e escritor, em sua crônica Queda de uma seleção mal amada na revista digital Matinal, de Porto Alegre
Apropriação das cores nacionais | Os artistas da periferia têm reagido há tempos contra tipo de apropriação [das cores nacionais]. Foi o que fez, por exemplo, o rapper mineiro Djonga, em abril, durante um festival de música no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. O público entoava palavras de ordem contra Bolsonaro quando ele subiu ao palco com a camisa da Seleção. "Com essa camisa aqui é mais gostoso ainda ouvir vocês gritando isso", disse Djonga. "Os caras se apropriam dos nossos símbolos, os caras se apropriam de tudo. Mas é o seguinte: é tudo nosso, e nada deles."
> Emily Almeida, em sua matéria Favelacore, publicada em Piauí de dez/22.
Na boa, essa seleção foi igual à de 2006: quem queria jogar de verdade não tinha experiência, quem tinha experiência só queria aparecer... Só podia dar nisso mesmo.
ResponderExcluirÉ tudo nosso 👍🏽👍🏽👍🏽
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