28 novembro 2022

O PACOTE pra ir ao Catar | Educação: modelo coercitivo e injusto | Armadilhas das redes | Sigilo eterno?

 




O pacote pra ir ao Catar |

Ir ao Catar com gastos de passagem de ida e volta, hotel e sete ingressos aos estádios custaram 37 mil reais para cada brasileiro, sem falar em alimentação e transporte dentro do país. O ingresso mais barato para assistir à grande final custou R$ 3,2 mil, muito maior do que o valor daquele para os jogos da fase de grupo: R$ 365. A camisa oficial da seleção brasileira fica por R$ 350, a segunda mais cara em relação ao salário mínimo nacional. A primeira é a da Argentina. Como o costume de bebida alcóolica no país muçulmano é bastante restrito, a cerveja é muito cara: uma garrafa de 350 ml custa no mínimo R$ 61. Melhor tomar limonada.

FONTE: Trocando a copa em miúdos, matéria de Eduardo Chaves, Amanda Gorziza e Renata Biono para o saite da revista Piauí em 21/nov/22.



Educação: modelo coercitivo e injusto |

O Brasil deve ser o único país do mundo que prevê em lei o número de pontos que uma escola deve alcançar. E o repasse de recursos varia conforme o desempenho de cada uma. Trata-se de um modelo coercitivo e injusto, porque os professores ganham mal, são superexplorados e, para melhorar o salário, precisam fazer com que seus alunos obtenham boa nota nas avaliações.

FONTE: Quadro Negro, reportagem de Marina Serafini
para a Carta Capital de 23/nov.22


Um amigo de infância |

Criança, eu tive um cachorro baio: o Lobo. Depois, nunca mais. Eu me mantive fiel à nossa amizade. Lobo era um vira-lata caramelo ou quase isso. Tinha um vistoso peito branco. Eu me sentava nos degraus da escadinha da cozinha da nossa casa e fingia chorar. Ele enlouquecia de aflição. Aí eu parava de chorar e ria. Ele explodia de alegria. Quando eu não lhe dava atenção, ele mordiscava o meu pé e saía correndo.

> Juremir Machado da Silva, jornalista e escritor, em sua crônica Petúnia, a cadelinha do andar, publicada na revista eletrônica Matinal, de Porto Alegre



Armadilhas das redes |

As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia... Muita gente as usa não para unir, não para ampliar horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.

> Zygmund Baumann (1925-2017), sociólogo e filósofo polonês

Sigilo eterno? |

Quase 150 anos depois da Guerra do Paraguai, os documentos oficiais que dizem respeito ao conflito continuam em sigilo, inacessíveis para os pesquisadores. Vale lembrar, a propósito, que o museu Mitre, em Buenos Aires, mantém um carta do Duque de Caxias, comandante das tropas brasileiras, ao imperador Pedro 2º "sugerindo o lançamento de cadáveres infectados por cólera no rio Paraná para contaminar os inimigos. Não se sabe se o recurso foi utilizado."

FONTE: As histórias mais bizarras da História, edição especial da revista Aventuras na História.


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Um comentário:

  1. Conteúdos de extrema reflexão, se chora pelos nossos impostos altos e se vai para o Qatar comer e beber cerveja a preço altíssimo. Muita incoerência em muitos atos de Brasileiros nessa escolha, o por deles foi Eduardo Bolsonaro ter ido e com pagamento de tudo com o nosso dinheiro..

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