25 março 2024

Os sumérios e a divisão do tempo | Estupro: desrespeito e impunidade | Amazônia além do mero extrativismo | Para moças de família

 



Quando o debate está perdido,
a difamação é a ferramenta do perdedor.
Sócrates




Os sumérios 
e a divisão do tempo

A Suméria foi uma das primeiras civilizações do mundo e floresceu no delta dos rios Tigre e Eufrates na chamada Mesopotâmia ("terra entre rios"), no atual Iraque, entre 3.000 e 1.200 a.C. Os sumérios foram os primeiros a dividirem o tempo valendo-se de um sistema sexagesimal. Por que 60? Porque pode ser divido em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 14, 20 e 30 partes iguais. Além do mais, pare eles o ano continha 360 dias, ideia compartilhada com os maias, egípcios, chineses e babilônios. Uma semana era o tempo decorrido em cada fase da Lua. Seu sistema foi difundido em toda a Eurásia. 

Mais tarde, a base sexagesimal passou a ser empregado na matemática e na navegação, usado para dividir o globo em graus de longitude e latitude. Com a invenção do relógio no séc. 14, o minuto foi divido em... 60 segundos.

Fonte | A civilização suméria e a divisão do tempo: A origem do tempo como o conhecemos!, matéria publicada no saite https://www.new-age-gamer.com em 05/set/22/


Estupro: desrespeito e impunidade

É inaceitável que agressores [em casos de estupro], muitas vezes influentes e poderosos, possam comprar sua liberdade ou escapar da justiça por anos a fio. Enquanto isso, as vítimas são deixadas à própria sorte, lidando não só com as consequências físicas e psicológicas do trauma, mas também com a falta de apoio e proteção por parte das autoridades e da sociedade como um todo. É crucial que como esses não sejam apenas manchetes passageiras, mas sim catalizadores de mudanças reais e profundas em nossa cultura e sistema judiciário.

> Nando Gross, jornalista, em seu artigo Desrespeito e impunidade: o drama das mulheres em uma sociedade dominada por homens, artigo publicado no saite Marginaljornalismo em 21/mar/24.




Para moças de família

Quando indicara às alunas Nélson Rodrigues, fora um deus nos acuda. Teve que retirar a indicação. "Esse autor está no índex, atenha-se ao currículo." Iracema, A Moreninha, A Pata da Gazela, "estes são livros para moças de família." "Mas e Machado de Assis, madre?" "A Mão e a Luva, dona Guilhermina, está no currículo." "E Dom Casmurro?" A Mão e a Luva é suficiente, dissera a superiora.

> Anna Mariano, em seu romance Atado de Ervas (L&PM, 2022)





Amazônia: 
além do mero extrativismo

Para Paulo Rocha, atual superintendente da Sudam, é possível incentivar os pequenos e médios produtores locais sem descuidar-se da preservação do bioma: 

"Não cabe mais um modelo restrito de matérias-primas. Foi assim nos ciclos da borracha, da castanha, da madeira e, mais recentemente, de minérios. Precisamos de um processo de verticalização, para agregar valor aos produtos, e também mais inclusivo, e que combine o papel do pequeno, do médio e do grande produtor para desenvolver as economias locais."

 

 Fonte | Entrevista de Paulo Rocha à CartaCapital de 06/mar/24


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