07 agosto 2023

NO TEMPO das radionovelas | É o Nordeste que puxa o PIB este ano | Padrão de beleza imposto

 



Envelhecer é um processo extraordinário
em que você se torna a pessoa
que você sempre deveria ter sido.

David Bowie
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rádio | No tempo das radionovelas

Em 2022 comemorou-se o centenário da implantação do rádio no Brasil. Como a TV, demorou um certo tempo para a sua popularização: o preço do aparelho era caro havia no início poucas retransmissoras. O que alavancou sua popularização e prestígio foi o advento das radionovelas, de enorme sucesso somente superado com o advento da televisão décadas depois. A primeira delas era transmitida pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, então capital do país. Tinha como título Em Busca da Felicidade, de origem mexicana. Ficou no ar durante quase três anos. Em 1951, o ar o maior sucesso do gênero de todos os tempos: O Direito de Nascer, do cubano Félix Cagnet, ao ar pela Rádio Nacional também por três anos. Foram 314 capítulos! Em Porto Alegre, já na década de 60, foi transmitida pela Rádio Farroupilha.* Foi um dos inúmeros folhetins radiofônicos que acompanhei juntamente com meus familiares, quando criança e depois como pré-adolescente. De fato, ela marcou época. Se não estou enganado, foi essa cujo último capítulo foi transmitido diretamente do então auditório da Rádio Farroupilha, com a participação do elenco representando seus papéis diante de um público presente. Posteriormente ganhou uma versão para a TV, tendo sido bem sucedida da mesma forma. 

Sublime Redenção, outra novela de rádio de sucesso nacional, também foi adaptada para a TV: Redenção, produzida pela antiga TV Excelsior e levada ao ar entre maio de 1966 e maio de 1968. A esta passei a assistir meses depois de seu início quando tinha 12 anos de idade. A TV havia chegado à minha casa. A telenovela contou com apenas 596 capítulos... Um fato pitoresco da trama teve relação com a personagem Dona Marocas**, a fofoqueira da cidadezinha chamada Redenção, e que morreu ao ser atropelada por um trem ao cair da plataforma da estação. Era uma personagem bastante popular junto ao público telespectador, que não aceitou sua morte. Para a satisfação de todos, foi ressuscitada pelo autor Raymundo Lópes através de um transplante de coração, uma das novidades da época. Não se fazem mais novelas como antigamente.

* Em Porto Alegre as radionovelas eram levadas ao ar, com a participação de atores locais, por três emissoras: Farroupilha, Gaúcha e Itaí. 

** Interpretada pela artista Maria Aparecida Báxter. A novela contou ainda com a participação de atores dentre eles Francisco Cuoco, Fernanda Montenegro, Procópio Ferreira, Miriam Mehler, Márcia Real, Rodolfo Mayer, Lélia Abramo, Armando Bógus e Newton Prado.

fonte A caixinha que transmitia emoções, matéria publicada na Revista das Radionovelas nº 1, sem indicação de autor e data de publicação da revista.






política | É o Nordeste
que puxa o PIB este ano

Ao contrário do que acham os desinformados e xenófobos como Zema, é o Nordeste que está puxando o PIB esse ano. Centro-Oeste deve crescer 2,3% e a economia nordestina 2,4%, puxados pela agropecuária e indústria, com destaque para a produção de alumínio no Maranhão, e do turismo. O Sul vem em terceiro lugar e o Sudeste é a única região que deve crescer menos do que a média do país - de 1,7%.

> Gleisi Hoffmann, presidenta do PT




saúde | O padrão de beleza 
imposto pela mídia

As cobranças que as mulheres têm feito a si mesmas para atingir o padrão de beleza imposto pela mídia tem lhes prejudicado em todos os sentidos, tanto psicológicos como seu corpo. A sociedade exigem uma dupla ou tripla jornada de trabalho (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego, do curso de especialização, do cabelo, da estética, entre outros. Diante de tudo isso vem o stress, a não aceitação de seu corpo, as dietas malucas, distúrbios alimentares e mais tarde doenças como bulimia e anorexia nervosa.

> Henriette Valéria da Silva, em seu artigo O padrão de beleza imposto pela mídia, publicado no saite Observatório da Imprensa em 15/abr/14. Texto completo em https://www.observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/_ed794_o_padrao_de_beleza_imposto_pela_midia/



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