O homem não veio do macaco
- vem vindo.
Dirceu
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Xuxa Meneguel, 60 anos, um dos grandes fenômenos da TV brasileira, há quatro anos atrás encontrava-se em férias na Jamaica com o namorado Junno Andrade, cantor e compositor, quando diante da beleza do mar à sua frente resolveu tirar um selfie com ele aos fundos. Sem nenhuma maquiagem e mostrando a raiz branca de seus cabelos. Postou-o nas redes sociais, escrevendo como legenda "Olha a cor dessa água". Seus seguidores na internet tiveram reações diferentes: muitos a elogiaram por tirar uma foto sem maquiagem, outros comportaram-se grosseiramente chamando-a de velha e um terceiro grupo apenas mostrou-se surpreso com seu envelhecimento, sem nada comentarem.
"O que mais me assustou foram os comentários das mulheres. Mas entendi o que aconteceu. Ao me verem velha, muitas devem ter percebido que envelheceram também. E não gostaram dessa percepção, me reprovando por não fazer plástica" -
comentou em matéria da Piauí deste mês, em matéria de Tiago Coelho sobre a ex-rainha dos baixinhos, tendo como título Ela está em paz. Diga-se de passagem, a título de curiosidade, que ela recebeu o apelido de Xuxa de uma maneira bem curiosa. Ele tinha ficado enciumado com a presença dela, recém-nascida, e a mãe, para contentá-lo, disse que o bebê era um brinquedo novo que lhe tinha trazido. E ele respondeu: "Ela é a minha Xuxa."
Do fazer literário |
Por que existem ricos e pobres?
Leitão Leiria socorre o hóspede de honra:
- Existem pobres porque Deus, na sua infinita sabedoria, quis experimentar os homens. Deu dinheiro aos ricos para ver se eles no meio da opulência não esquecem os desgraçados. Deu miséria aos pobres para ver se eles na sua desolação sabem guardar os seus santos mandamentos. Aí está.
> Erico Verissimo, em Caminhos Cruzados (1935)
A propaganda é a arma do negócio |
A ditadura perfeita terá a aparência de uma democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde graças ao consumo e divertimento [do tipo Big Brother, p. ex.] os escravos terão amor à sua escravidão.
> Aldous Huxley
Das cobras de Luís Fernando Verissimo |
As tirinhas das cobras, de Luís Fernando Verissimo, deixaram saudades para muitos. Vejamos duas delas:
- Duas cobrinhas recém-nascidas, ainda dentro da casca recém rompida do ovo, conversam com uma já adulta. Uma delas pergunta: "Qual é o regime do Brasil?" A outra acrescenta: "Monarquia?" E a grande responde: "Reina a expectativa."
- "Onde é que eu estou?" - pergunta uma delas, na mesma situação. "No Brasil" - responde a adulta. A cobrinha fica um tanto pensativa e depois comenta: "Só falta ser agosto."
Muito bom
ResponderExcluirDeu saudade das cobrinhas agora...
ResponderExcluirLFV numa entrevista falou q tinha cansado de fazer as cobrinhas.
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