Numa galeria no centro de São Paulo, há uma barbearia com nome deveras discutível: Niggaz Place. Sim, em inglês, língua que dá status a qualquer estabelecimento, de acordo com o pensamento vigente. Só que muito provavelmente os donos não sabem, mas nigga, variação de nigger, que significa negro na língua de Shakespeare, tem um sentido fortemente pejorativo, muito mais até do que seu mais próximo correspondente em português: crioulo. E tem mais: seus proprietários são negros, votaram em Bolsonaro e se assumem como pessoas de direita. Então tá.
Referência:
FRANCISCO, Flavio Thales; MACEDO, Márcio. A direita negra. Piauí, Rio de Janeiro/São Paulo, dez. 2020, p. 30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário