O antropólogo britânico Daniel Miller, formulador da Teoria do Natal, chama a atenção para o fato de que as tradições natalinas mesclaram influências culturais de povos diversos. Assim, da tradição alemã, temos o corte de pinheiro - perdendo força para o espírito de respeito e preservação da Natureza. Os holandeses contribuíram com o preenchimento de meias. Os cartões natalinos surgiram na Inglaterra e a manjedoura surgiu na Itália.
Por outro lado, o professor de estudos de mídia George Mckay, atenta para o surgimento da figura do simpático velhinho que todos conhecemos como Papai Noel, na versão usada inicialmente como garoto-propaganda a serviço da Coca-Cola Company há cem anos atrás. Um personagem em última análise a serviço do consumismo engendrado pelo Capitalismo e que se transformou no símbolo maior do Natal festejado no mundo inteiro, um dos elementos do festival de consumo que nos EUA ainda inclui o Halloween e o Dia de Ação de Graças. Enfim, Papai Noel tomou conta da festa em homenagem ao aniversariante ilustre ...
Referência:
DESLANDES, Gabriel. Coca-colonização da cultura: como o Natal se americanizou em todo o mundo. Disponível em: https://revistaopera.com.br/2019/12/19/coca-colonizacao-da-cultura-como-o-natal-se-americanizou-em-todo-o-mundo/ . Acesso em: 25 dez 2020.
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