07 setembro 2024

O DESTINO do cavalo Caramelo | Defesa radical do igualitarismo | Dupla Gre-Nal: ídolos em construção? | Até quando, Israel?




Sempre estarei do lado
daqueles que não têm nada
e que nem sequer são permitidos
a desfrutar em paz do nada que têm.

> Federico García Lorca

O destino de Caramelo |

O cavalo Caramelo, símbolo da resistência gaúcha por ocasião das enchentes, (...) "vive no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas*. Em junho, o cavalo ganhou um microchip. A tecnologia permite identificar e monitorar a evolução da saúde do animal. Com o dispositivo, as informações vão para um banco de dados, sendo possível acompanhá-lo ao longo da vida." (Adriani Amoretti)

Recentemente na Expointer, a maior feira agropecuária da América Latina, realizada anualmente em Esteio, RS, na região metropolitana de Porto Alegre, o Caramelo foi aplaudido pelo público presente ao evento por ocasião dos desfiles dos campeões do gado de corte e leite, búfalos, cavalos e ovelhas, além dos produtos vencedores do concurso da agricultura familiar.

* Terceira maior cidade do RS, situada igualmente na região metropolitana. Caramelo foi resgatado em 9/mai/24 de um telhado de uma casa quase que inteiramente submersa em Canoas.

Curiosidade | A primeira exposição ocorreu em 1901, em Porto Alegre, em pavilhões do então chamado Campos da Redenção, atual Parque Farroupilha. Desde 1970 é realizada no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Antes disso, era promovida na capital gaúcha.



Dupla Gre-Nal:
ídolos em construção? |

Caras nova na dupla gre-nal, o dinamarquês Martin Braithwaite (Grêmio, ex-Barcelona), 33 anos, bem como o colombiano Rafael Borré (Internacional), 28 anos, começam a se destacarem em seus respectivos clubes por atuações significativas. Em 5 jogos, o primeiro já marcou 3 gols e o segundo, em 17, 6 gols. Martin ou simplesmente "Braiti", como é chamado pelos colegas, pretende sair do hotel em que está instalado e morar numa casa que pretende comprar, de preferência na região central da cidade, a fim de familiarizar-se com ela. Para ele, é importante falar a língua local e já pediu à direção do clube que contrate um professor de português para ele. É um dos primeiros a chegar ao clube para mais um dia de trabalho e um dos últimos a sair. Gosta de orientar os atletas de base quando possível.

Por outro lado, Borré, que chegou ao Beira-Rio em março deste ano, no recente jogo contra o Juventude usou a braçadeira de capitão pela primeira vez, algo que nunca aconteceu em seu ex-clube, o River Plate ou quando jogava na Europa. O jogador mostra-se bastante responsável, com espírito de liderança, sendo que foi aquele que "apareceu para dar satisfação à torcida nos momentos ruins em que esteve presente, como a eliminação para o Rosário Central", por ocasião da Copa Sul-Americana.

Fonte | Goleador tricolor: ídolo em construção, matéria de Marco Souza e Goleador colorado: líder em ascensão, escrita por Rafael Diverio, ambas publicadas em Zero Hora de 04/set/24.



A defesa radical
do igualitarismo |

Talvez a posição atual mais decisiva do pensamento de esquerda seja a defesa radical do igualitarismo. Juntamente com a defesa da soberania popular, a defesa radical do igualitarismo fornece a pulsação fundamental do pensamento de esquerda.
Tal defesa do igualitarismo traz orientações muito claras a respeito de questões centrais no campo social e econômico. Por “igualitarismo” devemos entender duas coisas. Primeiro, que a luta contra a desigualdade social e econômica é a principal luta política. Ela submete todas as demais.

> Vladimir Safatle, filósofo, escritor e músico brasileiro. Professor titular da cadeira de Teoria das Ciências Humanas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.



Até quando, Israel?

 Quando Israel começou a escalada terrorista contra a população civil na faixa de Gaza, o mundo fingiu não ver o que estava acontecendo. Muito se escoravam na justificativa de que a reação contra a operação do Hamas no dia 7 de outubro podia ser “desproporcional”, mas era legítima.

Já são mais de 40.000 mortes, a maioria mulheres e crianças, com ataques deliberados contra escolas, hospitais, residências, campos de refugiados. Não existe nenhum tipo de preocupação com os reféns, como mostram tanto a falta de disposição para a negociação quanto as ações do Exército israelense, responsáveis pela morte de muitos deles.

> Luis Felipe Miguel, professor da UnB, coordenador do Demodê - Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (fragmento de postagem no Facebook)





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