Quanto mais fraco, inculto, solitário e desesperado for o sujeito, como já percebia Freud, maior será o desejo de integrar movimentos autoritários que prometem redimi-lo de sua insignificância, pequenez e frustrações cotidianas.
> Rubens R. R. Casara
Brasil: o legado da cultura africana |
Aos africanos escravizados não era permitido carregar nada na travessia. No entanto, trouxeram para as Américas, especialmente para o Brasil, os mais valiosos bens que possuíam: sua força de trabalho e de fé, sua inventividade e engenhosidade, seu talento artístico, sua visão de mundo. Isso tudo além de uma série de conhecimentos acumulados numa longa história. Podemos dizer, sem medo de errar, que os africanos participaram diretamente da construção do que há de mais representativo e belo na vida e identidade brasileiras.
> Mônica Lima, em seu artigo Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós?, publicado na revista Cult de set/22.
Atentado ao vivo |
"O que aconteceu foi um atentado filmado ao vivo. Não se tratou de uma cusparada, de um tapa, de uma reação automática da defesa da honra, mas de uma cadeira jogada em cima de um dos candidatos. Poderia tê-lo matado. (...) Representou uma tentativa de homicídio televisionada. (...) E se a barra da cadeira atingisse o crânio? Ou ponto delicado das terminações nervosas, responsáveis pelos movimentos?"
> Fabrício Carpinejar, em sua crônica A cadeirada na democracia, publicada em Zero Hora de 17/set/24.
Talibã: misoginia pura |
Há três anos atrás, o Talibã voltava ao poder no Afeganistão. De volta a perseguição às mulheres. Nada de poderem ter acesso ao estudo, algo que até mesmo o regime dos aiatolás no Irã permite. Além do mais, não poderem circular livremente ou ter um trabalho e agora sequer podem falar em público. Na Arábia Saudita, aliás, as mulheres agora já podem transitar pelas ruas sem a necessidade de estarem acompanhadas de algum familiar. Podem até tirar uma carteira de habilitação para dirigir...
Fonte | Atilla Kus, em seu artigo A lei de (i)moralidade do Talibã, publicado no saite de CartaCapital em 05/set/.24. O autor é cientista da religião, mestre e doutorando sobre o tema.
Acampamento gauchesco
em Oslo, Noruega |
No fim de semana passado, em Oslo, Noruega, um evento já em sua quinta edição reuniu gaúchos que moram em alguns países da Europa. A promoção ficou ao cargo do grupo Vikings de Bombacha e reuniu cerca de 130 pessoas provenientes da Alemanha, Dinamarca, Itália, Inglaterra e Irlanda. Teve de tudo um pouco, como por exemplo fandango, que só terminou no início da madrugada, hino rio-grandense, mesa de truco, campeonato de laço em rena parada e até baile, com música gauchesca animada por dois gaiteiros e um violeiro. E com direito à visualização da aurora boreal sob o céu de Oslo! Além do Acampamento Farroupilha Mais ao Norte do Mundo, o grupo promove ao longo do ano churrascos de fogo de chão.
Fonte | Acampamento Farroupilha Mais ao Norte do Mundo teve até aurora boreal, reportagem de William Mansque publicada em Zero Hora de 17/set/24.
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Está excelente as reportagens, parabéns
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