22 setembro 2025

(26/09) Educação na Grécia Antiga | Economia de exclusão | Vítimas da crueldade | No futebol de hoje | Marieta Severo sentindo-se desafiada




Porto Alegre, 26 de setembro de 2025


A educação na Grécia Antiga | Na companhia de um escravo (paidagogos ou pedagogo), os meninos iam à escola para aprender a ler, escrever e calcular. As meninas eram educadas geralmente em casa. O grammata era o professor que ensinava seus pupilos até os 12 ou 14 anos e recebiam um salário modesto, naturalmente... Os alunos empregavam uma tabuinha de madeira impregnada de cera, cujas letras eram traçadas e apagadas. Também se usava o papiro, um material mais caro, e aí se escrevia com tinta. As palavras não eram separadas e não havia nenhuma pontuação. Aprendiam a tocar flauta, canções tradicionais e poemas. Não havia fim-de-semana para que os pupilos e o professor gozassem de uma pausa, o que ocorria apenas em dias de festa. Entre os 14 e 18 anos, estudavam com um grammatikos, com o qual se ocupavam com a formação literária baseada na leitura de obras de poetas, dramaturgos e oradores. Os alunos se ocupavam ainda com matemática, geografia, música e astronomia. O paidotribos era o professor de educação física, com o qual exercitavam-se com o pentatlo: luta, corrida, salto, lançamento de disco e dardo, além de uma espécie de luta livre. 

Fonte | Edição especial em português da National Geographic - Vida Quotidiana na Antiguidade (2023) editada na Espanha.


Desafios | "Me sinto desafiada. Fatalmente as bancadas evangélicas, muito retrógradas, têm crescido no Brasil. É um retrocesso para uma geração como a minha, que lutou muito pela liberdade e pela democracia. Cada um tem o direito de exercer sua religiosidade e sua crença, mas que fiquem nos templos. Eu não quero ser legislada por evangélicos, nem por religião nenhuma." 

> Marieta Severo
_______________

A ONU tem que mudar logo. Uma ONU diferente, humana, deve antes de mais nada deter o genocídio em Gaza. 

> Gustavo Petro, presidente da Colômbia
______________




Não a uma economia de exclusão | "O capitalismo impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza. A primeira tarefa é colocar a economia a serviços dos pobres. Os seres humanos e a natureza não devem servir ao "Deus do dinheiro". Precisamos dizer "não" a uma economia de exclusão e desigualdade, na qual o dinheiro domina, em vez de servir." 

> Papa Francisco, em discurso proferido em Santa Cruz 
de la Sierra, Bolívia.

_______________

O que o rebanho mais odeia é aquele que pensa de forma diferente, não é tanto a própria opinião, mas a audácia de querer pensar por sim mesmo, algo que eles não sabem fazer.

> Arthur Schopenhauer

__________


Vítimas da crueldade | Nas ditaduras do Cone Sul, "no Chile mais de 2 mil opositores políticos foram assassinados, cerca de 40 mil sofreram medidas repressivas e, aproximadamente, 200 mil foram forçados ao exílio. Na Argentina, a repressão foi ainda mais brutal: os militares assassinaram cerca de 30 mil indivíduos." Quanto ao Brasil, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade, tem-se os dados de 434 mortos e cerca de 50 mil cidadãos que sofreram perseguições políticas em maior ou menor grau.

Fonte | Fim da Impunidade, artigo de Aldo Fornazieri, cientista político, publicado em CartaCapital de 10/set/25.

__________


Postagem anterior |

(12/09) A ameaça dos microplásticos | A hipocrisia do gaudério | Violência contra a mulher | Palavras de origem asteca | E mais.




Nenhum comentário:

Postar um comentário