21 dezembro 2024

(21/12) Os franceses (3) | A tragédia argentina | Esquerda precisa se reciclar | As Copas de 30 e 34 | A enchente de 1941

 




As pessoas educam para a competição
e esse é o princípio de qualquer guerra.
Quando educarmos para cooperarmos
e sermos solidários uns com os outros,
nesse dia, estaremos a educarmos para a paz.
> Maria Montessori




POVOS | Os franceses (3)

Parles-tu français? > O francês tornou-se língua oficial da França em 1539, sob o reinado do rei Francisco 1º, que a impôs "como idioma em que obrigatoriamente deveriam ser redigidos todos os atos jurídicos e administrativos do Estado, das certidões de batismo aos contratos, inquéritos, testamentos e sentenças judiciais". O alemão, por exemplo, só foi erigido como língua oficial da Alemanha em 1871. Até então não passava de um dos dialetos existentes no país. Na França, antes do francês, usava-se o latim, língua da Igreja, como idioma para as comunicações oficiais. Com o tempo, adquiriu o status de língua internacional, por razões de ordem política e econômica, até que foi superado pelo inglês no séc. 20. De qualquer forma, ainda é uma das línguas mais estudadas no mundo. Curiosidade: muitos termos próprios da informática, de origem inglesa, foram afrancesados. Por exemplo, computer virou ordinateur, mouse virou souris (camundongo), e-mail (eletronic mail) virou courriel (abreviação de courrier élétronique). Povos que respeitam seu idioma é isso aí.

Fonte | Os franceses, de Ricardo Corrêa Coelho (Contexto, 2007)

Na sequência: Lazer à francesa



Noruega se recusa a jogar contra Israel
na eliminatórias da Copa de 26.





POLÍTICA | Esquerda brasileira
precisa se reciclar

"A esquerda brasileira precisa operar uma virada histórica de conteúdo, de prática política e de identidade simbólica, sob penas de ser conduzida à margem. O sentido dessa virada demanda a estruturação orgânica de uma Frente Ampla. Nesse movimento, partidos como PSOL, PT, PCdo|B, PV, PSB, REDE e PDT, que atuam sem plataforma comum e sem discurso capaz de mobilizar a população na luta por reformas, seriam alas de movimento de resistência democrática."

> Marcos Rolim, em seu artigo O que fazer?, publicado no saite ExtraClasse em 11/nov/24.


INTERNACIONAL | A tragédia argentina

Em dezembro completou-se um ano do Governo de Javier Milei, um sujeito de extrema direita. De acordo com o Observatório Social da Universidade Católica da Argentina, 49,9% da população do país está (sobre)vivendo abaixo da linha de pobreza. Isso significa uma situação abaixo da "cesta básica total", que inclui itens básicos como alimentação, moradia, educação, saúde e transporte. A coisa tá ruça para os hermanos... Tal índice atinge 23 milhões de pessoas num país de 47 milhões (2024|). 6 milhões de pessoas sequer têm acesso pleno à "cesta básica alimentar". 7 milhões de aposentados e pensionistas tiveram seus rendimentos congelados. 260 mil postos de trabalho foram perdidos. 

Enfim, este é o governo (?) de um sujeito que considera a justiça social como uma "aberração" e afirma tranquilamente que quer destruir o Estado "a partir de seu interior". De acordo com determinada pesquisa feita em setembro, 65,7% dos argentinos avaliam que "o ódio e a intolerância estão aumentando" em relação ao atual mandatário do país. Não é para menos.

FONTE | Milei completa 1 ano de governo marcado pelo aumento da fome e da extrema pobreza, matéria reproduzida em ICLNotícias em 11/dez/24. Sem indicação de autor.




FUTEBOL | Copas do Mundo de 30 e 34

Confirmadas: A Copa do Mundo de futebol em 2030 terá como sedes Portugal, Espanha e Marrocos, sendo que haverá três partidas inaugurais em Argentina, Uruguai e Paraguai, numa homenagem ao centenário do torneio. A de 2034 será disputada na Arábia Saudita, que poderá ocorrer entre novembro e dezembro devido ao clima. No país, prevê-se a construção de 11 novos estádios e a reforma de outros 4 já existentes.



A enchente de 1941 em Porto Alegre |




Postagem anterior |

(14/12) Os franceses (2) | ONU: vetos em mãos eternas? | Crianças portuguesas e o português brasileiro | Violência policial | E mais.





Nenhum comentário:

Postar um comentário