05 outubro 2023

NOS TEMPOS da Antiga Roma | Do diário de bordo de Colombo | Escandalosa desigualdade | Quintana e os Vales



Chile | Deserto de Atacama


O pior mal é aquele
ao qual nos acostumamos. > Jean Paul-Sartre




Nos tempos 
da Antiga Roma |

Não pense o distinto leitor ou a estimada leitora         que luta de gladiadores fosse o esporte predileto na Roma Antiga. A corrida de bigas caía muito mais no gosto dos romanos. O Circo Máximo, onde era realizada, tinha um público de até 150 mil pessoas.

Calcula-se que a expetativa média de vida dos antigos romanos fosse entre 25 e 40 anos.

Imagina-se que a Saturnália, festa pagã romana, serviu de inspiração para as festas natalinas. Era um feriado em homenagem ao deus Saturno* que durava sete dias e começava em 17 de dezembro. Neste período, nada de trabalho: todo mundo caía na gandaia, inclusive os escravos. Guirlandas decoravam as casas.

Urina não era algo desprezível. Servia para limpar peles de animais por remover suas fibras de cabelo além de ser um bom produto para lavar-se roupa em função da amônia, sem falar no fato de que era bastante útil na escovação dos dentes. Como os leitores podem perceber, os antigos romanos tinham um senso de reciclagem deveras elogiável.

O Mercado de Trajano, em Roma, construído no início do século 2 d.C. era uma espécie de shopping center (a ideia não é nova...) com muitas lojas e apartamentos residenciais.

Os pais poderiam alugar seus filhos a fim de trabalharem para terceiros por tempo determinado, mas só por três vezes.

Numa reunião social de gente de bem, aliás de muitos bens, os homens desfrutavam do prazer de comerem deitados e com as mãos, algo diga-se de passagem muito chique. Com o tempo, o costume estendeu-se até mesmo às mulheres, quando suas presenças foram aceitas.

* Deus da geração, abundância, riqueza, agricultura, 
além de outros predicados...

Fonte Fatos e curiosidades sobre o antigo império romanohttps://www.desafiomundial.com



Escandalosa desigualdade |

A desigualdade no Brasil é um escândalo. Enquanto a pandemia empurrou milhões de brasileiros para a pobreza, uma nova geração de bilionários emergiu rapidamente. Conforme o relatório do Global Wealth Report 2023, divulgado pelo banco suíço UBS, quase metade (48,4%) da riqueza do nosso país está concentrada nas mãos de apenas 1% da população. Isso coloca o Brasil em uma posição ainda mais desigual do que outros países em desenvolvimento, como a Índia (com 41%), e até mesmo em comparação com os desenvolvidos, como os EUA (com 34,3%), que também figuram no topo dessa lista alarmante.

> Fernanda Melchionna, deputada federal (PSOL-RS), em seu artigo Vamos além: as medidas do governo e a necessidade de taxarmos os ricaços, publicado no saite Sul21 em 03/ou/23.



Mário Quintana, o espirituoso (2) |

Quando trabalhava na Editora Globo, em Porto Alegre (vendida posteriormente para as Organizações Globo), o salário de Mário Quintana não era essas coisas, como conta Juarez Fonseca em sua obra Ora bolas: o humor de Mário Quintana. Em função disso, com frequência pedia vales de adiantamento para o caixa. Este certa vez exclamou: "Mas seu Mário, o senhor já tem um monte de vales!", ao que o poeta replicou em seu jeito espirituoso: "Afinal, são vales ou são montes?"



Do diário de bordo
de Colombo |

No diário de bordo da viagem em que descortinaria a América para os europeus, Cristóvão Colombo escreveu que ocultava para a tripulação da caravela Santa Maria as verdadeiras distâncias que haviam percorrido, relatando sempre percursos melhores, pois os marujos temiam afastar-se em demasia da Europa e virem a despencar no precipício onde findava a terra plana.

> Antonio Villeroy, em sua crônica Cadernos de Viagem, publicada na revista digital Parêntese, em 30/set/23.



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