Fui aluno de Pedro Celso Luft, renomado
professor de Língua Portuguesa na UFRGS, gramático, autor de vários livros e
que mantinha uma coluna sobre a língua de Camões e Mouro no antigo Correio do
Povo, centenário diário de Porto Alegre, que na época ainda gozava de prestígio
e brilho. Pois bem, o Prof. Luft recomendava aos seus pupilos em aula que
mantivessem a grafia correta do idioma pátrio em seus pré-nomes mesmo que
tivessem sido grafados erroneamente por algum funcionário semi-alfabetizado de
cartório, a não ser é claro em documentos oficiais. É o meu caso. Cesar sem
acento, apesar de ser uma paroxítona terminada em "r". Já tive que
explicar, para efeitos de documentação, que é sem acento e com "s" e
não "z" (aí tudo bem). Uma vez, porém, uma atendente de loja escreveu
Sésar, já que eu dissera que era com "s". Pelo menos colocou o acento
direitinho.
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