Porto Alegre, 26 de dezembro de 2025
Umas & Outras |
"Nossa orelha vem não diretamente de auris, mas de auricula, "orelhinha". Assim como nossa ovelha vem de ovicula, e não de ovis (fonte do nosso adjetivo ovino), e a nossa abelha vem de apicula, e não do mesmo apis, que gera apicultura." > Caetano W. Galindo, em Na Ponta da Língua: o nosso português da cabeça aos pés (Companhia das Letras).
"Brasil tem o maior crescimento do turismo internacional do mundo, aponta órgão da ONU."
> Canal Gov/ Facebook
Mais de 64 mil crianças foram assassinadas ou feridas pela ocupação de Israel na Faixa de Gaza.
Em 1830 foi criado o alimento enlatado. 30 anos depois era inventado o abridor de latas. Antes dele, como se abria a lata? Na base da martelada.
Entre os romanos, a hora prima, primeira hora, começava às seis da manhã. A hora sexta marcava o meio-dia. Daí o termo sesta em português, nome que se dá para aquela cochilada depois do almoço...
"Não existe, na língua tupi, pronomes possessivos para palavras não possessivas. Não existe, por exemplo, "minha terra", "minha árvore". Porque, para os tupis, não há posse humana de algo que pertence à natureza." > Franthiesco Ballerini
Em meio à tragédia palestina, aumenta o número de suicídios de soldados israelenses em função do conflito em Gaza. Recentemente foi o caso do oficial lituano-israelense Thomas Adzegaouskas, que antes de acabar com a própria vida postou uma mensagem no Facebook em que salientava que não aguentava mais a situação, dizendo-se em "ruínas e devastação" por ter feito "coisas imperdoáveis" durante a guerra.
Azar - De az-zahar (sorte)
Azeite - De az-zayt (óleo, óleo de oliva)
Azeitona
Azenha - (moinho movido a roda d'água)*
Azul - De az-zaward
Azulejo - De az-zuleij (pedra pintada)
Cenoura - De saffunnárya
Fulano - De Flan
* Em Porto Alegre há um bairro central com este nome. Referência a um moinho que havia no local de propriedade de um imigrante açoriano cuja criação deu-se por volta de 1760.
Fonte | Lista de palavras portuguesas de origem árabe/ pt.wikipedia.org
Não à custa da exploração |
"É preciso ter consciência humana. A Uber, por exemplo, não possui um único carro, não abastece nenhum tanque, não assume custo ou risco. A empresa oferece apenas a intermediação tecnológica e fica com uma fatia relevante do trabalho e da viagem do motorista. Trata-se de um tema de direito e de dignidade. É claro que aplicativos de transporte ou delivery facilitam a vida das pessoas, mas essa conveniência não pode ocorrer à custa da exploração e do sofrimento de quem trabalha, sem qualquer garantia. É essa balança que queremos ajustar."
> Guilherme Boulos, coordenador da Secretaria-Geral da Presidência, citado por Fabíola Mendonça em sua reportagem Corrida Letal publicada em Carta Capital de 17/dez/25.
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